Meus caros ouvintes peixes, deixando as covas do mar, apresento-vosagora um outro elemento, ao qual algumas repreensões tenho também a fazer. Refiro-me, pois, ao caranguejo, vosso companheiro. Este excelentíssimo peixe, em mar e em terra se encontra. A vós, caranguejos, não vos chega um meio tão vasto como o mar? Tanta vaidade tendes que vindes também para a terra mostrar-vos, causando dor e sofrimento aos que à beira-mar passeiam, tal como vós gostais de fazer com o vosso vaidoso «tiquetar» de patas? Daqui, bem observo o vosso modo de andar na vida. Esse andar de lado, que só vós fazeis e que tanta ignorância e vaidade mostra. Atacais qualquer ser humano! Sois sorrateiro para com este e, no fim, agis como se nada fosse, simplesmente o ignorais. Reparai, peixes, que os Homens, no seu dia-a-dia, passam muitas vezes por ignorantes para não defrontarem a realidade e tentam passar despercebidos nalgumas situações. Associada a esta ignorância, está a vontade de mostrar serem mais do que aquilo que são, ou seja, está a vossa amiga vaidade, caranguejos.
Vede como eles olham de lado uns para os outros com ar de superiores?! Sim, meus caríssimos peixes, é este o andar de lado dos Homens.
Vede, caranguejos, como é a vaidade e a ignorância aqui na terra! Quereis seguir as pegadas dos Homens?
Ana Mendes, nº4
Marta Catarino, nº22
11º Act
Vede como eles olham de lado uns para os outros com ar de superiores?! Sim, meus caríssimos peixes, é este o andar de lado dos Homens.
Vede, caranguejos, como é a vaidade e a ignorância aqui na terra! Quereis seguir as pegadas dos Homens?
Ana Mendes, nº4
Marta Catarino, nº22
11º Act
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