14 junho, 2011

JOVENS “INVESTIGADORES” EM DEFESA DA BIODIVERSIDADE LOCAL






















No passado dia 5 de Maio, os alunos do 10º ano do Curso Profissional de Gestão do Ambiente (PGA) da Escola Secundária do Forte da Casa passaram a manhã a explorar o Bosque dos Carvalhos, localizado junto à Aldeia do Sobralinho. Esta iniciativa faz parte de um conjunto de actividades desenvolvidas no âmbito do Projecto do Ciência Viva “Um Bosque Perto de Si” em que esta turma aceitou participar.
Figura 2. Rosmaninho (Lavandula sp.) O Projecto, integrado no Ano Internacional das Florestas, tem como principais objectivos levar os estudantes a conhecer os ecossistemas florestais da sua região, com a ajuda de investigadores de diversas áreas científicas, bem como, a tomarem consciência do papel da humanidade na gestão, conservação e no desenvolvimento sustentado de todos os tipos de floresta. Neste sentido, os alunos do 10º PGA, acompanhados pelos professores Alexandra Preto, de Projectos em Ambiente; João Carpinteiro, de Ordenamento do Território e Ana Fernandes, de Conservação da Natureza, foram desafiados a fazer um levantamento da biodiversidade existente do bosque, bem como, das condições que permitem e ameaçam a sua conservação.
Figura 3. Borboleta-zebra (Iphiclides feisthamelii)Com o intuito de divulgarem o trabalho realizado e de sensibilizarem a comunidade escolar para a necessidade de preservação dos ecossistemas florestais, os alunos irão dinamizar no Centro de Recursos da escola, entre os dias 9 e 22 de Junho, uma exposição sobre o Bosque Mediterrânico visitado. Espera-se, com esta iniciativa, que os visitantes percepcionem as florestas não apenas pelos inúmeros benefícios que delas advêm, mas também como um bem que deve ser conservado por si só. As florestas dão abrigo e alimento às populações, são um repositório de biodiversidade e contribuem para a qualidade da água, para a amenidade do clima e para o ambiente.
Alunos do 10º PGA sob orientação da Profª Alexandra Preto

OS DEDOS TAMBÉM TÊM OUVIDOS

Fecha os olhos e experimenta sentir um cabelo com o tacto, por exemplo, rolando-o entre dois dedos. Consegues notá-lo. O diâmetro de um cabelo humano tem poucos centésimos de milímetro e os dedos conseguem senti-lo. Não há mais nenhuma parte do corpo capaz de o fazer.
Esta capacidade sensorial há muito que intriga muitos especialistas. As linhas salientes das pontas dos dedos – a que se chamam cristas - parecem ter um papel decisivo.
Ao fazeres a experiência terás também reparado que é mais fácil sentir o cabelo se mexeres os dedos. Isso acontece, pois com esses movimentos a pequena pressão que o objecto faz vai fazendo-se sentir em partes diferentes da pele. Com um pouco de paciência, notarás ainda que os dedos atingem uma sensibilidade óptima movendo-se a certa velocidade. Se rolares de novo o cabelo entre os dedos, repararás que nada consegues sentir se os mexeres muito lentamente, tal como nada conseguirás sentir se mexeres os dedos com muita rapidez.
Nos últimos anos, têm sido feitos grandes progressos na compreensão deste poder táctil. Percebeu-se que há dois mecanismos distintos. A percepção de objectos maiores, digamos, maiores do que um quinto de milímetro, usa a variação de pressão sobre a pele e é medida pela adaptação dos nossos receptores mecânicos. Em contraste, para objectos menores, como é o caso dos cabelos, é necessário que os dedos se mexam, provocando vibrações mecânicas. Aqui entram em campo os chamados corpúsculos de Pacini, descobertos em 1835 pelo anatomista italiano Filippo Pacini (1812 – 1883). Há alguns anos, percebeu-se que esses finos órgãos sensoriais codificam as vibrações resultantes da passagem das cristas dos dedos pelos objectos, sendo mais sensíveis as oscilações na ordem dos 250 Hz, ou seja, 250 oscilações por segundo.
Entretanto, cientistas de um laboratório de física estatística da Universidade de Paris fizeram uma série de experiências e de cálculos que clarificam a forma como essa frequência aparentemente tão elevada é obtida pelos nossos dedos. O que acontece é que as cristas das pontas dos dedos, ao roçarem pelos objectos a determinada velocidade óptima, produzem vibrações cutâneas – som – que atingem essa frequência ou suas harmónicas (submúltiplos e múltiplos). Daí a necessidade de mexer os dedos a determinada velocidade.
De momento, as experiências são apenas feitas com modelos mecânicos e as conclusões tiradas através de cálculos típicos da análise matemática sobre a possível modelação de frequências. Mas já se percebeu que temos uma espécie de ouvidos nas pontas dos dedos!

Célia Maria da Conceição Dias (Matemática)

09 junho, 2011

Despedida anunciada

Caros leitores:
Chegou o dia da despedida dos elementos do 12º ano do Conselho de Redacção do Jornal Preto no Branco. São eles: Diogo da Cunha, Tiago Vaz e Tânia Duarte. Queremos agradecer o apoio da Professora Clara Sequeira na condução deste meio de comunicação e esperamos que o nosso trabalho tenha continuidade com as colegas do 10º ano.
Continuamos a ser leitores do Preto no Branco a quem desejamos as maiores felicidades.

Texto: Diogo da Cunha, Tiago Vaz e Tânia Duarte

08 junho, 2011

O actual Primeiro Ministro já visitou a nossa escola







O Jornal Preto no Branco congratula agora o actual Primeiro Ministro e deseja que o trabalho que tem pela frente, seja em prol de todos os portugueses para um futuro melhor. Sabemos das dificuldades do nosso país, atentos que estamos à realidade que nos cerca, mas mesmo assim, pensamos que é possível fazer sempre melhor. Força, trabalho e dedicação é tudo o que lhe desejamos, Senhor Primeiro Ministro.

Com orgulho da sua presença e interesse pela nossa escola, junto colocamos duas fotografias referentes a esse dia e, relembramos muito telegraficamente, as suas palavras ao nosso jornal: " Espera-nos muito trabalho e regras mais justas (...) Temos que contar muito com os professores. Dar-lhes autonomia e responsabilidade (...) O Estado tem obrigações na área da educação que devem ser respondidas pelas instituições públicas e por outras. Se há investimentos públicos, devem ser respeitados. Onde já há investimento, há que fazer de novo e actuar na base da complementaridade"



Texto e Fotos: Diogo da Cunha e Tiago Vaz