
18 dezembro, 2009
15 dezembro, 2009
Escola Solidária

À semelhança do realizado em anos anteriores vamos celebrar o Natal com uma Feira da Solidariedade que irá decorrer nos dias 9 a 18 de Dezembro de 2009. Esta irá contar com uma recolha de bens: livros, bolas de football, jogos e roupas, assim como uma feira de velharias.
Poderás depositar os bens nas caixas que se encontram no Bloco A.
A feira de velharias decorrerá somente nos dias 17 e 18, também no Bloco A, e poderás trazer, e entregar na Biblioteca, de dia 10 a 17, todas as quinquilharias, peças cerâmicas e outros bens que possam interessar à comunidade escolar. À semelhança dos anos anteriores o fruto desta feira reverte a favor do apadrinhamento de uma turma em África.
Para mais informações poderás contactar, na Biblioteca, as professoras Cristina Cruz e Isabel Braz.
Poderás depositar os bens nas caixas que se encontram no Bloco A.
A feira de velharias decorrerá somente nos dias 17 e 18, também no Bloco A, e poderás trazer, e entregar na Biblioteca, de dia 10 a 17, todas as quinquilharias, peças cerâmicas e outros bens que possam interessar à comunidade escolar. À semelhança dos anos anteriores o fruto desta feira reverte a favor do apadrinhamento de uma turma em África.
Para mais informações poderás contactar, na Biblioteca, as professoras Cristina Cruz e Isabel Braz.
Entrevista ao presidente da A.E.
Como se chamam o presidente e os membros da A.E.?
Eu chamo-me Alexandre Laranjo e sou o presidente da A.E. Os membros principais são o William (vice-presidente), a Ariana, o Francisco, o Pedro Lages, o André, a Joana Canha, o Sousa e muitos outros que nunca falharam, que sabem quem são e que só tenho a agradecer, pois foram fantásticos.
Estavam à espera da vitória?
Não estávamos bem à espera de uma vitória assim, pois a outra lista era bastante forte, mas acreditava que podíamos ganhar, porque lutámos para tal.
Quais são os vossos objectivos?
Tornar este ano escolar organizado o melhor possivel, divertir os estudantes e os docentes da escola, mostrar que podemos ser melhores do que as pessoas pensam, deixar as nossas culturas e criatividades abrirem-se cá para fora.
Quais acham que são os maiores obstáculos que irão surgir no vosso caminho?
Não posso dizer obstáculos, pois se são obstáculos nós não sabemos o que pode vir a acontecer. Só posso afirmar que como tudo na vida tem obstáculos, nós não vamos ser exceppção, mas em tudo temos de ter reacção, por isso vamos levantar a cabeça e mostrar que conseguimos ultrapassá-los.
Porque quis formar uma lista?
Quis formar a lista A porque achava que estava na hora de inovar, e de me meter num projecto diferente dos outros. Quero contribuir o mais possivel para este ano escolar, quero fazer com que nós, alunos e os docentes desta escola estejam em sintonia uns com os outros, quero fazer com que este ano corra tudo bem e seja mais inovador.
Sentem que os alunos desta escola colaboram nas vossas ideias?
Sim, e é o que nós queremos, que a Associação não seja só nós, mas sim também o grupo de educandos desta escola.
Quais as vossas relações com a Directora da Escola,DrªHermínia Santos?
Não tenho razões de queixa, temos falado quando é preciso e ela mostra-se interessada em nos ajudar.
Pretendem recandidatar-se para o ano?
Claro que sim, só temos de fazer este ano tudo certo e de bom para os alunos, para que para o ano seja muito mais facil ganhar outra vez, pois teremos a confiança dos nossos colegas.
A A.E. está aberta à entrada de novas pessoas?
Em relação a isso, temos que cumprir "as regras da escola" que impedem a inscrição de outro elemento, após a tomada de posse. Mas fora disso estamos abertos a qualquer pessoa que queira ajudar e dar as suas ideias.
Qual é o vosso grande objectivo?
Cumprir as nossas promessas e objectivos e realizar os interesses dos alunos. Esse é o nosso principal objectivo.
Gonçalo Baptista
Eu chamo-me Alexandre Laranjo e sou o presidente da A.E. Os membros principais são o William (vice-presidente), a Ariana, o Francisco, o Pedro Lages, o André, a Joana Canha, o Sousa e muitos outros que nunca falharam, que sabem quem são e que só tenho a agradecer, pois foram fantásticos.
Estavam à espera da vitória?
Não estávamos bem à espera de uma vitória assim, pois a outra lista era bastante forte, mas acreditava que podíamos ganhar, porque lutámos para tal.
Quais são os vossos objectivos?
Tornar este ano escolar organizado o melhor possivel, divertir os estudantes e os docentes da escola, mostrar que podemos ser melhores do que as pessoas pensam, deixar as nossas culturas e criatividades abrirem-se cá para fora.
Quais acham que são os maiores obstáculos que irão surgir no vosso caminho?
Não posso dizer obstáculos, pois se são obstáculos nós não sabemos o que pode vir a acontecer. Só posso afirmar que como tudo na vida tem obstáculos, nós não vamos ser exceppção, mas em tudo temos de ter reacção, por isso vamos levantar a cabeça e mostrar que conseguimos ultrapassá-los.
Porque quis formar uma lista?
Quis formar a lista A porque achava que estava na hora de inovar, e de me meter num projecto diferente dos outros. Quero contribuir o mais possivel para este ano escolar, quero fazer com que nós, alunos e os docentes desta escola estejam em sintonia uns com os outros, quero fazer com que este ano corra tudo bem e seja mais inovador.
Sentem que os alunos desta escola colaboram nas vossas ideias?
Sim, e é o que nós queremos, que a Associação não seja só nós, mas sim também o grupo de educandos desta escola.
Quais as vossas relações com a Directora da Escola,DrªHermínia Santos?
Não tenho razões de queixa, temos falado quando é preciso e ela mostra-se interessada em nos ajudar.
Pretendem recandidatar-se para o ano?
Claro que sim, só temos de fazer este ano tudo certo e de bom para os alunos, para que para o ano seja muito mais facil ganhar outra vez, pois teremos a confiança dos nossos colegas.
A A.E. está aberta à entrada de novas pessoas?
Em relação a isso, temos que cumprir "as regras da escola" que impedem a inscrição de outro elemento, após a tomada de posse. Mas fora disso estamos abertos a qualquer pessoa que queira ajudar e dar as suas ideias.
Qual é o vosso grande objectivo?
Cumprir as nossas promessas e objectivos e realizar os interesses dos alunos. Esse é o nosso principal objectivo.
Gonçalo Baptista
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Alunos
10 dezembro, 2009
Inauguração da exposição sobre as Linhas Defensivas de Torres Vedras
No dia 17 de Novembro de 2009, foi inaugurada no Forte da Casa, junto aos Correios, uma exposição itinerante sobre as Linhas Defensivas de Torres Vedras.
Os alunos da professora Clara Sequeira do 11ºGlh, que já tinham visitado anteriormente o Forte da Aguieira, guiados pela Rosário Amador, Técnica que os costuma acompanhar, conforme noticiado neste jornal, estiveram presentes e conheceram pessoalmente o Vereador da Cultura, Dr João de Carvalho que procedeu à inauguração da mesma, a Directora do Museu de Vila Franca de Xira, Drª Graça Nunes e o representante da Junta de Freguesia do Forte da Casa Armando Pascoal.
Os alunos foram convidados a participar em futuros projectos enunciados pelo Vereador: Centro Interpretativo dos Redutos e Linhas Defensivas assim como na recriação dum grande desfile militar da época.
No concelho de Vila Franca de Xira, foram construídas 35 obras militares, umas classificadas como redutos, outras designadas por baterias, que foram distribuídas pela 1ª e 2ª linhas defensivas aquando da 3ª Invasão Francesa, em 1810.Estas fortificações eram complementadas por trincheiras na Serra da Aguieira, escarpamentos na Serra do Formoso assim como pelas estradas militares do Calhandriz, Adamaia, Formoso, etc. As pedras para a construção destes fortes foram colocadas uma a uma sigilosamente por mulheres, velhos e crianças e tornaram-se numa estratégia de defesa internacionalmente reconhecida pela sua eficácia pois conseguiram derrotar o maior Império do mundo da altura e os melhores generais de Napoleão!
A defesa deste património histórico existente no Concelho e iniciativas para a sua conservação, estudo e preservação são objecto de regozijo por parte de todos os que gostam de História, da sua terra e do seu país e desejam continuar a estudá-la.
Ana Almeida
Diogo Almeida
Fotos:Tânia Duarte
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História Local
Homenagem a Fernando Pessoa
No dia 30 de Novembro de 2009, na Biblioteca da nossa Escola, assinalou-se a data da morte de Fernando Pessoa ( 30 de Novembro de 1935 ).
Através da exposição de cartazes, caricaturas e outros trabalhos escritos, assim como visualização de PP, filmes e recitação de textos e poemas de Fernando Pessoa e heterónimos, os alunos das professoras dinamizadoras da CEL(Comunidade Escolar de Leitores) e da professora Laura Barroso participaram com empenho, distribuindo aos visitantes marcadores de livros.
A importância dada à obra pessoana no currículo do 12º ano e o entusiasmo com que muitos alunos encaram este ser múltiplo, justificou plenamente esta iniciativa.
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Literatura Portuguesa
Actividades do Clube do Património

- Visita ao património Renascentista e Barroco do Concelho
- Conversas sobre o Património
- Colaboração com as Escolas Básicas
- Divulgação do Projecto dos Fortes
- Organização de Visitas Guiadas
- Colaboração nas comemorações do Centenário da República
- Colaboração na dinamização da Biblioteca
- Divulgação das actividades no Jornal da Escola Preto no Branco
- Construção de um site
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História - Clube do Património
09 dezembro, 2009
Entrevista à D. Albertina ( uma das cozinheiras da escola)
D. Albertina: Trabalho nesta profissão há 35 anos e estou nesta escola há 22 anos.
2- P.B. Que segredo guarda nas receitas para que elas sejam sempre tão apetitosas, visto que cozinhar para tanta gente, não é tarefa fácil?
D. Albertina: Os meus segredos são três ingredientes essenciais: Prazer, gosto e dedicação.
3- P.B: A sua expressão transmite-nos um grande amor pelo que faz. Que conselhos daria a um jovem prestes a seguir a sua profissão?
D. Albertina: Os conselhos para os jovens são muitos. Passo a citar alguns:
A prática e a teoria são duas fontes importantes e para ambas as coisas se adquirir, é preciso trabalhar muito, por exemplo: estar sempre a aprender, inventar, improvisar, ser persistente e exigente. Acredito que com estes requisitos serão bons profissionais.
4- P.B: Quer-nos relatar algum episódio curioso no decurso da sua actividade?
D. Albertina: Episódios curiosos tenho vários e gratificantes. Um deles passou-se há três anos atrás, quando alguns professores desta escola me ofereceram uma prenda como gratidão do meu trabalho, mas é claro nada seria possível sem o apoio das minhas colegas.
1- P.B: Pode-nos deixar alguma receita?
D. Albertina: Posso, vou dar a receita para um almoço de 160 alunos:
Receita para a Sopa de Espinafres :
7kgs de Batatas
2kgs de Grão de Bico
900gr de Alhos
2kgs de Espinafres
2,5kgs de Cebolas
250gr de Sal
1L de Azeite
Modo de Preparação:
-pôr o grão de molho para o dia seguinte
-juntar todos os ingredientes e deixar cozer o tempo necessário; deixar de fora um pouco de grão e guardar.
-passar a sopa, acrescentar os espinafres congelados e novamente o grão e está pronto a servir!
Receita para os Filetes à Flavense:
Receita para os Filetes à Flavense:
27 Kg de filetes de lombo de pescada
3 Kg de delícias
2 Kg de camarão
1 Kg de farinha
2 Litros de leite
1 Kg de alhos
3 Kg de limões
200 G de sal
300 G de vaqueiro
1 Litro de vinho branco
1 Kg de cenouras
10 Folhas de louro
2 Litros de natas
Para o arroz:
13 Kg de arroz
1 Litro de azeite
500 G de vaqueiro
1,5 De vinho branco
2,5 Kg de cebola
900 G de alhos
200 G de sal
24 Litros de água
1 Kg de uvas tintas.
Modo de Preparação:
-Lombos de pescada batidos ligeiramente e temperados com sal, leite, limões, alhos e louro.
-Colocar por cima de cada filete, metade de uma delícia, enrolar e passar por farinha.
-Colocar num tabuleiro untado com vaqueiro.
-Cobrir com o vinho branco e as natas.
-Cozer as cenouras, passar o molho dos filetes, juntar tudo e misturar no tabuleiro.
-Levar ao forno e deixar apurar o molho.
-Enfeitar com farripas de delícias e camarão.
3 Kg de delícias
2 Kg de camarão
1 Kg de farinha
2 Litros de leite
1 Kg de alhos
3 Kg de limões
200 G de sal
300 G de vaqueiro
1 Litro de vinho branco
1 Kg de cenouras
10 Folhas de louro
2 Litros de natas
Para o arroz:
13 Kg de arroz
1 Litro de azeite
500 G de vaqueiro
1,5 De vinho branco
2,5 Kg de cebola
900 G de alhos
200 G de sal
24 Litros de água
1 Kg de uvas tintas.
Modo de Preparação:
-Lombos de pescada batidos ligeiramente e temperados com sal, leite, limões, alhos e louro.
-Colocar por cima de cada filete, metade de uma delícia, enrolar e passar por farinha.
-Colocar num tabuleiro untado com vaqueiro.
-Cobrir com o vinho branco e as natas.
-Cozer as cenouras, passar o molho dos filetes, juntar tudo e misturar no tabuleiro.
-Levar ao forno e deixar apurar o molho.
-Enfeitar com farripas de delícias e camarão.
Sugestão:Pode substituir as delícias por fiambre e queijo, ou presunto que ficam deliciosos!
Modo de Preparação:
Arroz de Açafrão:
- Misturar a cebola com os alhos picados.
-Juntar o azeite e o vaqueiro, deixa estalar.
Adicionar o vinho branco, deixando ferver um pouco, misturar a água com o açafrão e o sal.
-Colocar o arroz e deixar levantar fervura. Reduzir o lume para o mínimo até estar cozido.
-Abrir as uvas no sentido diagonal, escaldá-las e misturar no arroz.
Sobremesa
Sobremesa
Ingredientes:
20 latas de pêssego e 15 latas de ananás.
Modo de preparação:
-Colocar um bocado de um pêssego de lata num prato com a cavidade para cima.
-Abrir uma rodela de ananás, e colocá-la em zigue zague em cima do pêssego.
-Borrifar com molho de chocolate e enfeitar com hortelã.
Bom Apetite!
Ana Cláudia e Anastacia Gorobetz
Fotos: Tânia Duarte
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Alimentação
01 dezembro, 2009
A Restauração de Portugal de 1640

A instituição da monarquia dual em 1580, após o desaparecimento do rei D. Sebastião na batalha de Alcácer-Quibir, alimentou a crença no regresso do rei encoberto, através da difusão das trovas do Bandarra, o sapateiro de Trancoso e mesmo nas profecias difundidas por astrólogos nacionais e estrangeiros. À medida que o tempo passava, essa esperança messiânica consubstanciava – se em D. João, duque de Bragança, à qual não era alheia a influência da Companhia de Jesus. Em 1637, ocorreram as “alterações de Èvora”, devidamente preparadas na universidade daquela cidade com o apoio de vários estratos sociais, contra o aumento dos impostos, visto que o Alentejo padecia de uma grave crise agrícola que se arrastava desde 1631. A nobreza portuguesa é compelida a apresentar - se na corte de Madrid, bem como a pegar em armas contra a rebelião da Catalunha. Após a extinção do Conselho de Portugal, ergueu - se a consciência nacional contra a política do valido de D. Filipe IV de Espanha, o conde – duque de Olivares, segundo a qual o rei deveria submeter todos os reinos da Península Ibérica, incluindo Portugal, a uma só lei, desrespeitando os compromissos assumidos por D. Filipe II de Espanha, nas cortes da Tomar em 1581.
No contexto da guerra dos 30 anos, a França moveu esforços diplomáticos no sentido de promover rebeliões em Portugal e na Catalunha, para enfraquecer política e militarmente a Espanha e derrubar o Império Austríaco. A aproximação a Portugal, feita de promessas de ajuda desinteressada, de índole financeira e militar, verificou - se muito aquém das expectativas, visto que os seus verdadeiros interesses se relacionavam com a vitória no grande conflito acima referido.
Membros da nobreza e do clero instaram com D. João, Duque de Bragança, para chefiar um movimento de independência, ao que o duque reagiu com cautela, por considerar as condições adversas e o apoio francês pouco expectável. Perante a pertinência dos seus argumentos, especialmente aquele que se prendia com a recente rebelião na Catalunha, assumiu a chefia da conspiração composta por 40 membros, que viriam a ser chamados os Restauradores. Estes reuniam – se , pela calada da noite, sob o patrocínio da Imaculada Conceição, cuja imagem servia de senha e de identificação dos conjurados, numa casinha situada nos jardins do palácio do Duque, em Lisboa, no largo de S. Domingos.
No dia 1 de Dezembro, pelas 9 horas da manhã, os conspiradores dirigiram – se para o paço real, imobilizaram as forças castelhanas, mataram D. Miguel de Vasconcelos, secretário de estado, que se escondera, armado, num armário de papéis e defenestraram – no de seguida. D. Miguel de Almeida, o mais idoso e respeitado membro da conspiração, atravessava o palácio, gritando: “Liberdade, Liberdade, Viva El – rei D. João IV!”
Seis dias depois, D. João, chegou a Lisboa para ser aclamado. A notícia espalhou – se rapidamente pelo país e pelo império, sendo recebida por todos com enorme júbilo, excepto Ceuta que permaneceu submetida ao rei de Espanha. Na cerimónia da coroação, Francisco Andrade Leitão, no discurso de legitimação da nova dinastia que se iniciava, invocou o direito português, segundo o qual, a rebelião portuguesa se justificaria, face ao desrespeito pelos compromissos assumidos por Filipe II de Espanha, nas cortes de Tomar em 1581, onde o cumprimento das leis e foros da nação portuguesa ficaram consagrados. Porém, a Europa não se mostrou receptiva em aceitar o que designava por uma revolta de rebeldes ao seu soberano legítimo. Os apoios internacionais ao movimento de independência nacional vão ser alcançados à custa do erário público e de extensas concessões comerciais e coloniais. Estabelecemos tréguas no território europeu com as Províncias Unidas, mas a guerra continuava no Ultramar, especialmente no Brasil, onde os holandeses se apossaram da Baia em 1624 e posteriormente alcançaram o controlo de todo o nordeste brasileiro.
Em 1660, D. Catarina, filha de D. João IV, casou com Carlos II de Inglaterra, levando um valioso dote em dinheiro e em territórios ultramarinos (Tânger e Bombaim), portas de entrada para os continentes africano e asiático, respectivamente. A Espanha ganhou importantes vitórias diplomáticas nos tratados de Vestefália (1648) e Pirinéus (1656), onde as pretensões portuguesas ao reconhecimento internacional da sua independência não foram contempladas, especialmente pela Santa Sé e pela França. Portugal iniciou a Guerra da Aclamação, carecido de meios financeiros e de militares preparados para uma guerra moderna, num contexto diplomático europeu de grande hostilidade face às suas pretensões. Nos primeiros anos de guerra contra a Espanha, o conflito assumiu um carácter defensivo, com ataques surpresa e escaramuças em ambos os lados da fronteira. Nos últimos dez anos, com o apoio de mercenários ingleses e franceses e de Schomberg, militar alemão que estivera ao serviço de França, alcançámos a vitória e a paz definitivas e o reconhecimento internacional da nossa independência, após as batalhas de Ameixial e Montes Claros.
Depois do domínio filipino, Portugal perdeu o monopólio do controlo do Atlântico Sul e a aliança com Inglaterra tornou - se prioritária nos planos diplomático e geo –estratégico.
A celebração da nossa independência, continua actual e plena de significado, não devemos esquecer que somos um povo ao qual se reconhece uma singularidade, apesar das vicissitudes históricas. Importa transformar as nossas fraquezas nas nossas forças e traçarmos o nosso próprio destino. Viva Portugal!
M. Conceição Calado.
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